Minha Vida em Cor-de-Rosa, de Alain Berliner, conta as desventuras do garoto Ludovic (o ótimo Georges du Fresne). Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Logo na primeira sequência, aparece em uma festinha promovida pelos pais para atrair a nova vizinhança em um lindo vestidinho. A impressão e o mal-estar não saem das cabecinhas dos vizinhos, que começam a pressionar e ridicularizar o garoto.
A rejeição se estende aos pais, aos colegas e a qualquer um que se aproxime de um sintoma de homossexualidade tão latente. Ludovic refugia-se do tormento em um mundo róseo, onde só cabem a boneca Pam, uma Barbie espevitada, e o apoio afetivo da avó (Helene Vincent).
O filme fez sucesso nos festivais gays e em mostras de cinema, embora não seja exatamente um libelo para as mocinhas enrustidas saírem do armário. Ainda assim, é um enfoque engraçado e acaba traindo uma mensagem edificante de convivência com as diferenças.
sábado, 4 de julho de 2009
MINHA VIDA EM COR-DE-ROSA
Postado por Paullo Vieira às 9:57 AM
Marcadores: DRAMA, Tematica gay
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